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terça-feira, 5 de abril de 2011

De volta à luta... Saudade de um lutador que se foi...


Acompanhamos o futebol atentamente esta tarde. Alguns, de quadro, ficaram totalmente desapontados com o resultado a favor do Real Madrid. Acho que ninguém discorda que o placar largo praticamente liquidou o jogo de volta, marcado para o dia 13 (quarta-feira da próxima semana) no estádio White Hart Lane, para a tristeza do Mackhnó.

Estive de férias e, não por isso, mas pela falta de internet, não pude colaborar nas ultimas duas semanas. De maneira que, voltaremos aos trabalhos postando um texto do nosso mestre e companheiro, Luiz Claudio de Oliveira Serpa.

Antes disso, abaixo, texto de autoria do amigo Diassis Vidal. Intitulado “Nós, os “manipulados” por Luiz Cláudio.”
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A constância com que utilizam o termo “influência” pejorativamente é preocupante. Porque encerra em si um efeito totalitário, partindo do princípio de que pode existir indivíduos em alguma sociedade que se formou sem influências, sejam quais for.

Não é difícil compreender a imbecilidade dessa idéia. Aliás, esse processo de eliminar as influências faz parte de um trabalho ideológico de eliminar as grandes referências políticas, intelectuais e humanistas nacionais e internacionais. Nós que tivemos a singular oportunidade de receber influências humanistas do professor Luiz Cláudio compreendemos muito bem esses direcionamentos teleguiados. Temos sido alvo constante dos reprodutores das idéias fascistas da mídia.

O que vem incomodando (função dos intelectuais), porém, é o fato de que os orientados pelos liberticidas da televisão não aceitam a possibilidade de jovens com idades de 14 a 22 anos falem e busquem a compreensão das complexas questões da civilização globalitária (Milton Santos) em que vivemos, que incluindo as escolas e universidades têm limitado a seriedade de discutir essas questões, salvo em raríssimas situações.

Somos influenciados sim, sobretudo por valores alicerçados no amor. E são os efeitos dessas influências que nos levam a ler e refletir dialeticamente Darcy Ribeiro, Nelson Werneck Sodré, Milton Santos, Paulo Freire, Graciliano Ramos, Drummond, Caio Prado, Celso Furtado, Vinícius de Moraes, Pablo Neruda, García Márquez, Lima Barreto, Jorge Amado, Miguel Angel Astúrias, Sartre, Simone de Beauvoir, José Saramago, Antonio Gramsci, Norberto Bobbio, Albert Camus, Bertolt Brecht, Tolstoi, Dostoievski, Máximo Gorki, Bertrand Russel, Georg Lukacs, Maiakovski e muitos outros grandes nomes de mesma importância que levariam algumas folhas para escrever seus nomes.

A formação de nosso engagement (Sartre) é árdua, mas continuaremos recebendo as influências que consideramos importantes para enfrentar os cruzadistas anti-humanistas.

Por fim, agradecemos ao professor Luiz Cláudio (O mano velhinho) e suas referências por nos fazer compreender que não é possível falar na existência de Amor e Liberdade numa sociedade pseudoconcretizada (Karel Kosik) a não ser por aqueles que por múltiplas razões se beneficiam com a miséria de bilhões de pessoas.
 
 Diassis Vidal
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Eternas Saudades do Velhinho!
josé adil viera júnior

3 comentários:

  1. Saudades eternas do meu querido pai!

    E a propósito...
    No White Hart Lane tem jogo... Nossa honra está em jogo. Pelo menos a vitória buscaremos!

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  2. danton, conforme-se com o Barcelona.
    Vai ser jogão. Barça e Real.
    Abraço!

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  3. Saudade danada dos seus ensinamentos, grande mestre e amigo Lulu!

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