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sábado, 5 de março de 2011

Só mais um texto...

Refazendo as lembranças topei com as letras de Belchior sendo pesquisadas à fundo e enviadas por scrap. Puro delírio musical nosso, justificável apenas por uma amizade que se construía bem alicerçada.

Pra quê tênis? Sandálias? Pudor? Seu vigia faça a gentileza de olhar isso aí pra gente que Carneirinho tá ali no outro palco e vamos dançar.

O Sr. agora deve dormir, vamos ficar aqui sentados à beira da rua só vendo os inebriados passarem; não se assuste se ouvir o que não deve, prometemos falar de tudo, mas pouparemos o Sr.

Sanfoneiro bastava ter lido o bilhete; não pedimos pra cantar a mensageira. Vou tirá-la daqui antes que você a leve embora.

Aquela calçada nos parece boa. Acomodemo-nos deitados aí no chão – aproveita e conta uma história.

Salta e sai precisando dançar.

Voltamos e o lugar tá mudado. É homem beijando homem por tabela. É menino atrás de quarentona. São dias de seca sendo arrastados língua afora. Minha nossa senhora...

Vamos à praça falar dos que nos dão texto à fala.

Entre assistir fulaninho e ficar conversando no pátio eu prefiro a conversa. E você? Tantas aulas esquecidas, meu deus. Só não se pode deslembrar daquele segredo que você ficou de me contar ontem. Era de quem mesmo? Sempre chega alguém atrapalhando o clímax.

Tá, amanhã à tarde tu liga e eu venho. Nem aula tem.

Esse sorriso foi o flash? A brisa? Uma Fortaleza que se foi? Via-se na janelinha do msn que você tava querendo há tempos um carinho.

(Parágrafo mais inútil essa aí de cima. Acho-o inconveniente, tipo aquelas pessoas que só ligam naquelas horas. Deixe-me seguir pro próximo antes que acusem este de ciúmes.) 

Não xingue e se tiver de servir café não deixe fazê-lo.

Se for pra confiar em alguém que não seja desconhecido de mesa de bar, eles podem nos denunciar em guardanapos.

Podia falar de bebidas, só que eu costumo chorar e querer ficar sozinho (ou não) quando trato desses assuntos. Melhor deixá-los.
 ...

Todos têm o que dizer. E eu que mais deveria falar, viro-me e não desce uma sílaba sobre você. Era pra falar de bem, dos porquês e explanar o que se passa. Mais que lembranças.

Era... Mas muita coisa não se explica.

“Se eu tiver que lutar, vou é lutar por ela.
Se eu tiver que morrer, vou é morrer por ela.
Seu eu tiver que ser feliz,
Você vai ter que ser feliz também.”

josé adil vieira júnior

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